Trabalho Científico - Hospital Universitário Alzira Velano.

Pesquisa dos hábitos vocais de universitários da área de saúde da Universidade de Alfenas/MG
Evelise Aline SOARES(1); João Paulo Brandão RODRIGUES(2); Luís Henrique GOULART(3); Luciane RIEHL(4); Maria Rita Labegalini MOREIRA(5); Renato Dias FREIRE(6)

(1) Fonoaudióloga, Docente da Disciplina de Anatomia Humana e Neuroanatomia na Universidade de Alfenas e Aluna do Mestrado em Biologia da UNICAMP.
(2) Acadêmico do 8º período da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Alfenas.
(3) Médico Otorrinolaringologista e Docente da Universidade de Alfenas.
(4) Fonoaudióloga e Docentes da Disciplina de Voz na Faculdade de Fonoaudiologia da Universidade de Alfenas.
(5) Fonoaudióloga do Hospital Universitário Alzira Velano – Alfenas MG.
(6) Discente do 8º período da Faculdade de Fonoaudiologia da Universidade de Alfenas. Correspondência: Evelise Aline Soares Endereço: Rua Gentil Pereira Dias, 100 – Jardim Aeroporto – Alfenas MG – CEP 37130-000. Telefone: 0xx35 3291 7900

Trabalho apresentado no:
  • I Congresso de Fonoaudiologia da Unifenas, realizado em Alfenas MG no período de 04 a 06 de Setembro de 2002.
  • I SEMIC – Unifenas – Seminário de Iniciação Científica promovido pela Universidade de Alfenas, no período de 12 a 13 de Agosto de 2002.
  • IV Jornada de Fonoaudiologia da Unifenas, promovida pela Faculdade de Fonoaudiologia, no período de 12 a 14 de Setembro de 2001.
RESUMO

Nem todo profissional da área da saúde sabe quais são as condutas e cuidados gerais que um indivíduo deve apresentar para manter um voz eufônica. O trabalho realizado visou: Pesquisar os hábitos vocais de universitários da área de saúde das Universidades da cidade de Alfenas MG e traçar o conhecimento dos acadêmicos da área de saúde referente a saúde vocal.Conseguimos com este trabalho verificar a percepção dos acadêmicos da área de saúde das Universidades de Alfenas, MG, quanto aos conhecimentos a respeito da influência dos hábitos vocais na manutenção da saúde vocal e verificar, com a Fonoaudiologia, a necessidade de implantação de programas de orientação vocal para estudantes da área de saúde.Unitermos: Hábitos vocais, voz eufônica e orientação vocal. RESEARCH OF VOCAL HABITS OF THE HEALTH ACADEMIC AREA OF COLLEGE STUDENTS IN ALFENAS.ABSTRACT Not all professionals of the health area know what area the conducts and general carefulness that a person is supposed to present to keep an euphonious voice. The work performed certified: Searching vocal habits of academics on health area in Alfenas Universities and delineat the knowledge of academics on health area concerning of vocal health. With this research we got the academics perception on the heath area of Alfenas universities as for knowledge about the influence of vocal habits to mainten the vocal orientation to estudents of the health area. Key Words: vocal habits, euphonic voice e vocal orientation

INTRODUÇÃO


A voz é uma das extensões mais fortes da nossa personalidade, nosso sentido de inter-relação na comunicação interpessoal, um meio essencial de atingir o outro (Behlau, 1995). Os fatores etiológicos para alterações vocais, relacionados ao mal uso vocal, a fatores de personalidade, ao estilo de vida, a condições ambientais desfavoráveis e problemas médicas crônicos (Ferreira, 2000).Os principais fatores de risco para a voz são : fumo, álcool, poluição, drogas, alergias, hábitos vocais inadequados uso de ar condicionado, alimentação inadequada, falta de repouso adequado, vestuário incorreto, esportes abusivos, alterações hormonais e medicamentos (Belhau e Pontes, 1999).Higiene é um termo amplo, relacionado a procedimentos necessários à conservação da saúde. Higiene vocal consiste de normas básicas que auxiliam a preservar a saúde vocal e a prevenir o aparecimento de alterações e doenças (Belhau e Pontes, 1999).Comumente deparamos com disfonias causadas por hábitos vocais inadequados, desta forma acreditamos que a orientação de como evitar abusos e mau uso é primordial para a diminuição da incidência de alterações nas pregas vocais.Nem todo profissional da área da saúde sabe quais são as condutas e cuidados gerais que um indivíduo deve apresentar para manter um voz eufônica.O trabalho realizado visou:* Pesquisar os hábitos vocais de universitários da área de saúde das Universidades da cidade de Alfenas MG.* Traçar o conhecimento dos acadêmicos da área de saúde referente a saúde vocal.* Verificar o conhecimento referentes a higiene vocal dos mesmos. * Verificar a necessidade de programas de orientação vocal aos acadêmicos de área de saúde.MATERIAIS E MÉTODOS

Para a realização da presente pesquisa foram distribuídas 300 cópias de um questionário a acadêmicos da área de saúde Universidades da cidade de Alfenas MG, apresentando esta cidade um universidade particular e outra federal.O questionário distribuído apresentava 11 questões referentes ao comportamento, higiene e hábitos vocais, sendo todas as questões objetivas onde o indivíduo deveria marcar com (x) a alternativa que atribuiu como conveniente, podendo ser assinaladas mais de uma alternativa, se necessário. A distribuição dos questionários ocorreu nos intervalos das atividades das Faculdades José do Rosário Velano – Unifenas e Escola de Farmácia e Odontologia de Alfenas – EFOA , sendo distribuído por acadêmicos participantes da pesquisa.A amostra foi composta por 300 questionários respondidos por acadêmicos dos cursos de Enfermagem, Nutrição, Psicologia, Medicina, Fisioterapia e Farmácia.Após aplicação dos questionários, os mesmos foram submetidos a análise estatística, para posterior conclusão dos resultados.

RESULTADOS E DISCUSSÃO


Os dados obtidos a respeito da incidência de problemas vocais nos entrevistas (Tabela 1) revelam a considerável incidência de problemas vocais. De igual modo confirmam a estreita relação entre voz e corpo atestando que a qualidade da emissão vocal remete a determinados tipos de personalidade e características corporais.

Tabela 1 - Tabela referente a incidência de problemas vocais nos entrevistados e características da voz dos mesmos.

Pergunta

Respostas – no. de indivíduos

 

Sim

Não

1 –Você Já teve algum problema vocal?

268

32

2 - Você acha que sua voz combina com seu corpo/físico?

231

69

3 - Você acho que sua voz combina com sua personalidade?

278

22


Pinho (1998) afirma que à voz deve ser sempre pensada em relação à saúde geral do paciente, em relação ao seu corpo todo, ao seu estado de saúde geral. Dessa forma, todo o corpo participa da produção da voz afetando diretamente a qualidade vocal. As condições ideais para uma vocalização adequada correspondem a um estado de saúde geral dentro das melhores condições possíveis. Deve admitir o trato vocal como integrado na saúde geral de cada paciente. Ao serem questionados a respeito dos fatores prejudiciais a voz e etiológicos dos distúrbios vocais, os entrevistados apontaram em grande maioria bebidas geladas, fumo, alterações endócrinas e neurológicas, alterações respiratórias, alimentos quentes, pigarrear entre outros (Tabela 2; Tabela 3). Analisando estas informações conclui-se que os universitários da área de saúde da cidade de Alfenas, MG, são conscientes da importância da higiene vocal para preservar a saúde da voz e prevenir a ocorrência de patologias.

Tabela 2 - Tabela referente aos fatores prejudiciais à voz assinalados.


Fatores Prejudiciais à voz

No. de indivíduos que assinalaram o fator

Bebidas alcoólicas

239 indivíduos

Bebidas geladas

289 indivíduos

Fumo

289 indivíduos

Alergias

276 indivíduos

Humidade e mofo

275 indivíduos

Pigarrear

274 indivíduos

Alterações Endócrinas

274 indivíduos

Alimentos quentes

273 indivíduos

Raspar a garganta

273 indivíduos

Alimentos ácidos

265 indivíduos

Esforçar ao falar

265 indivíduos

Alterações Neurológicas

264 indivíduos

Uso de medicamentos

264 indivíduos

Alterações respiratórias

262 indivíduos

Alterações digestivas

250 indivíduos

Comida condimentada

250 indivíduos

Vestimentas apertadas

152 indivíduos

Anticoncepcionais

90 indivíduos


Tabela 3 - Tabela referente ao fatores assinalados com etiológicos para o surgimento de alterações vocais.

Fatores etiológicos dos distúrbios vocais atribuídos pelos acadêmicos:

% de indivíduos que assinalaram o fator

Hereditariedade

95% dos indivíduos

Bebidas alcoólicas

92% dos indivíduos

Uso de drogas

88% dos indivíduos

Alterações digestivas

75% dos indivíduos

Tabagismo

72% dos indivíduos

Problemas hormonais

67% dos indivíduos

Problemas psiquiátricos

51% dos indivíduos

Alterações congênitas

42% dos indivíduos

Alterações respiratórias

36% dos indivíduos

Fator racial

23% dos indivíduos


Behlau e Pontes (1993), definem higiene vocal como sendo algumas normas básicas que auxiliam a preservar a saúde vocal e previnem o aparecimento de alterações e doenças.Pinho (1997) explica que os professores, atores, cantores, locutores, advogados, telefonistas, entre outros, são considerados profissionais da voz. Entretanto, muitas das atividades verbais utilizadas por eles são incompatíveis com a Saúde Vocal, podendo danificar os delicados tecidos da laringe e produzir um distúrbio vocal decorrente do abuso ou mal uso da voz." Behlau e Rehder (1997) alertam que as normas de Higiene Vocal devem ser seguidas por todos indiscriminadamente. De forma particular devem ser sempre seguidas por aqueles que se utilizam mais da voz ou que apresentam tendência a alterações vocais, os chamados os profissionais da voz. Pinho (1997) aponta algumas formas de abuso vocal ou hábitos vocais que podem interferir incisivamente na qualidade vocal: * Gritar sem suporte respiratório; * Falar com golpes de glote; * Tossir ou pigarrear excessivamente; * Falar em ambientes ruidosos ou abertos; * Utilizar tom grave ou agudo demais; * Falar excessivamente durante quadros gripais ou crises alérgicas; * Praticar exercícios físicos falando; * Fumar ou falar muito em ambientes de fumantes; * Utilizar álcool em excesso; * Falar abusivamente em período pré-menstrual; * Falar demasiadamente; * Rir alto; * Falar muito após ingerir grandes quantidades de aspirinas, calmantes ou diuréticos; * Discutir com freqüência; * Cantar inadequada ou abusivamente ou, ainda, participar de corais e cantar em vários estilos musicais; * Presença de refluxo gastroesofágico, altamente irritante às pregas vocais ( o refluxo gastroesofágico é decorrente de disfunções estomacais, responsáveis pela liberação de ácido péptico, que em algumas situações pode banhar as pregas vocais, agredindo-as).É importante salientar, como afirma Pinho (1997), que esta é uma lista tradicional de abusos vocais mais freqüentes, entretanto devemos estar sempre atentos a outros distúrbios não usuais que possam estar interferindo no bom rendimento vocal, já que o aparelho fonador é altamente sensível e qualquer disfunção em qualquer parte do organismo pode ser prejudicial. Pinho (1997) discorre a respeito das conseqüências dos abusos vocais sendo que as alterações orgânicas mais freqüentemente observadas, encontramos os nódulos vocais ( nodulações semelhantes a calos) e edemas ( inchaço das pregas vocais).Faremos a seguir uma relação de questões ligadas a hábitos que alteram a voz de um sujeito, conforme apresentado por Ferreira e Silva, in video, (1996):- Cigarro: possui componentes agressores à laringe.- Álcool: por ser anestésico, pode fazer com que haja abuso vocal e há associação entre o consumo intensivo das bebidas destiladas e câncer de laringe e pulmão. - Drogas: a maconha aumenta a temperatura do trato vocal, provocando um inchaço nas pregas vocais. Já a cocaína é um vasoconstritor, podendo corroer a mucosa do trato. - Tosse e Pigarro: quando acontecem, as pregas vocais encontram-se bruscamente uma contra a outra, irritando-as e descamando os seus tecidos, podendo causar edemas.- Competição Sonora: tende-se a aumentar a intensidade da voz, o que pode acarretar numa disfonia.- Gritar: as pregas vocais batem violentamente e em maior velocidade.- Posturas Corporais: o corpo deve ser mantido sempre ereto e livre, sem áreas tensas para uma boa produção vocal.- Poluição: irrita o sistema respiratório e o trato vocal, podendo causar alterações vocais.- Alergias: podem obstruir as fossas nasais, causando irritações e inchaço da mucosa, e isso faz com que as pregas vocais não vibrem livremente. - Ar Condicionado: resseca a mucosa do trato vocal, havendo maior necessidade de hidratação.- Choques Térmicos: quando ocorre uma mudança brusca de temperatura (ambiental ou por alimentos ingeridos), pode causar problemas inflamatórios e inchaço da mucosa.- Cafeína e Refrigerante: interferem na produção vocal, pois dificultam a digestão podendo desencadear o refluxo gastro-esofágico e irritar a mucosa.- Pastilhas, Sprays e "Drops": possuem um efeito anestésico podendo mascarar a dor do esforço vocal, prejudicando ainda mais a produção da voz, podendo ser também irritativo.- Sono: pode ocorrer uma fadiga vocal após uso excessivo da voz. - Esportes: a prática de exercícios físicos associados à produção vocal é uma sobrecarga ao aparelho fonador, já que se respira mais intensamente aumentando a força do fechamento glótico, porém sabemos que nem sempre isso é possível, como por exemplo, no caso de professores de ginástica, entre outros. Por outro lado, há esportes que favorecem a produção da voz, pois ativam todo o corpo e melhoram a respiração, como: natação, caminhada, ioga e alongamento. - Vestuário: roupas apertadas na região do pescoço e do abdômen devem ser evitadas, porque dificultam a movimentação da musculatura. - Hidratação: deve-se beber bastante líquido, em pequenos goles, para que ocorra uma boa hidratação da laringe, e assim, uma vibração livre e com pouco atrito das pregas vocais, pois há maior movimentação laríngea, aumentando assim a amplitude. - Alteração Hormonal: distúrbios vocais podem ocorrer durante o período pré-menstrual, menstrual, gestacional, e em meninos (mais notável do que em meninas) durante a muda vocal. Pinho (1998) afirma que apesar de as orientações serem gerais, as necessidades, assimilações e repercussões são absolutamente singulares. Por exemplo: o gelado, geralmente, prejudica a voz, mas a quantidade e a forma deste prejuízo se manifestam diferentemente em cada pessoa, dependendo do momento e da maneira em que este abuso foi cometido. As reações do corpo humano são únicas e dependem de cada indivíduo em cada momento.Em se tratando de substâncias utilizadas para melhorar a voz (Gráfico 1) verificou-se que os acadêmicos entrevistados ainda não possuem conhecimento das substâncias que podem estar beneficiando a qualidade vocal. Há, portanto necessidade de programas de orientação vocal aos acadêmicos que na pesquisa citaram inclusive o gargarejo com uísque iria comprometer ainda mais a fisiologia das pregas vocais e consequentemente da saúde da voz.

Gráfico 1 - Gráfico referente as substâncias utilizadas para melhorar a sua voz assinalas pelos acadêmicos.

Desde a antigüidade existiam preocupações quanto à saúde vocal. Estas apareciam na forma de crenças populares que buscavam a cura e/ou o alívio daquilo que incomodava o povo da época (Viola, 1997).De acordo com a história das terapias de voz, Stemple (1984) cita alguns "remédios folclóricos" para alterações na garganta usados na antigüidade: "suco de caranguejo, cérebro de coruja, cinzas de corujas queimadas, linimento de centopéia. Entre as plantas medicinais, relaciona-se a couve, o alho e a urtiga... O povo hindu (700 a..C. ) usava gargarejos com vinagre, mel, óleos, suco de frutas e urina de vaca sagrada".A maçã possui propriedades adstringentes e de relaxamento da musculatura, podendo limpar a boca e a faringe. Behlau e Pontes (1993) indicam comer uma maçã antes da atividade profissional.Guimarães (1994) apud Viola et al. (1997) "...indica para melhorar a voz: suco de alho misturado com mel, advertindo que doses elevadas podem produzir dor de cabeça, vômito, tontura e diarréia..."Behlau e Pontes, (1993) inferem que nos momentos em que a voz é muito utilizada a alimentação deve ser rica em fibras para que a mastigação ajude no alongamento dos músculos faciais. Aconselham também, a ingestão de sucos de frutas cítricas como de laranja e limão, pois auxiliam na retenção de líquidos e limpeza do trato vocal. Beber água fresca em temperatura ambiente quando sentir a garganta seca, também é indicado, pois a lubrificação é essencial para uma boa voz. Infelizmente a auto-medicação é uma prática realizada por pacientes; tal situação é extremamente perigosa e pode por em risco não somente a saúde vocal, mas também a saúde geral do indivíduo (Belhau e Pontes, 1999). Medicamentos são complexos químicos que podem comprometer decisivamente sua produção vocal, quando administrados iricorretamente. Remédios inadequados ou remédios corretos tomados de modo errado podem representar uma ameaça à sua voz. Partindo-se do pressuposto que os medicamentos são administrados por seu médico e em circunstâncias especiais, vamos agora ressaltar os remédios que devem ser evitados, principalmente pelos indivíduos que usam suas vozes profissionalmente de modo intensivo em suas ocupações profissionais. São eles: Analgésicos, antibióticos, Sprays nasais, medicamentos antitussígenos, descongestionantes, antidiuréticos, diuréticos, vitaminas C, hormônios e tranquilizantes (Belhau e Pontes, 1999).No Gráfico 02 demonstraremos que os acadêmicos não dominam todos os medicamentos que podem ser prejudicial a voz.



Gráfico 2 – Gráfico referente aos medicamentos assinalados como prejudiciais a voz.

Ao serem questionados a respeito dos profissionais que cuidam da saúde vocal e do aparelho fonador, a grande maioria apontou o médico otorrinolaringologista e, apenas 26% apontaram o Fonoaudiólogo. Dados que remetem à necessidade de uma maior divulgação da Fonoaudiologia como ciência que também tem como objeto de estudo a voz.O médico otorrinolaringologista é quem pode diagnosticar possíveis problemas no aparelho fonador. A partir de seu diagnóstico se necessário, o fonoaudiólogo, que trabalha juntamente com o otorrinolaringologista, fará a correção de possíveis problemas através de exercícios


.
Gráfico 2 – Gráfico referente aos profissionais assinalados como indicados para ser encaminhado um indivíduo com alterações vocais.

CONCLUSÃO

Conseguimos com este trabalho de pesquisa, avaliar e pesquisar a percepção dos acadêmicos da área de saúde das Universidades de Alfenas, MG, quanto aos conhecimentos a respeito da influência dos hábitos vocais na manutenção da saúde vocal e verificar, com a Fonoaudiologia, a necessidade de implantação de programas de orientação vocal.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


Behlau, M. e Rehder, I. Higiene Vocal Para o Canto Coral. Rio de Janeiro: Revinter, 1997.Behlau, M. e Pontes, P. Higiene Vocal - Informações Básicas. São Paulo: Louvise, 1993.Belhau, M. e Pontes, P. Higiene vocal - cuidando da voz. 2 ed. São Paulo: Revinter, 1999.Ferreira, L.P. e Silva, M.A.A. – A Saúde Vocal, São Paulo, Apropuc, 1996.Pinho, S. M. R. Manual de Higiene Vocal para Profissionais da voz. Caparicuiba: Pró-Fono, 1997.Pinho, S. M. R. Fundamentos em Fonoaudiologia-Tratando os Distúrbios da Voz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.Stemple, J.C. Clinical voice pathology. Columbus, Merril, 1984. Viola, I.C. Estudo descritivo das crenças populares no tratamento das alterações vocais em profissionais da voz. São Paulo, 1997. Dissertação (mestrado) – Distúrbios da Comunicação, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

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